geografia antiga e moderna, a cronologia e a história filosófica, tanto civil como literária.
Para o ensino de todas estas matérias, haverá, geralmente falando, para cada ginásio 12 mestres: 2 para o ensino de filosofia especulativa; 2 para o da história civil, cronológica e geográfica; 1 para o de história literária; 1 para o de hermenêutica diplomática e numismática: 6 para as línguas latina, grega, francesa, inglesa, italiana e alemã. Em cada ginásio se criarão logo as cadeiras de filosofia especulativa, geografia e história civil e línguas latina e francesa, reservando as outras para melhores tempos. O primeiro dos professores destinados para o ensino de filosofia especulativa terá a seu cargo ensinar a ideologia ou a análise completa das faculdades e operações do entendimento, a lógica ou arte de pensar e raciocinar, a cosmologia e os princípios da moral"; a sua cadeira se denominará, como até hoje, de filosofia racional e moral. O segundo dos indicados professores de filosofia especulativa ensinará a gramática geral ou arte de falar, com especial aplicação à língua portuguesa e à retórica ou arte de escrever: a sua cadeira se denominará "da aplicação da filosofia à linguagem vocal". O professor de geografia, depois de dar as primeiras noções das esferas celestes e terrestres, e de ensinar os usos dos globos que as representam, exporá as divisões principais da terra, a construção dos diversos gêneros de cartas geográficas e dará noções de geografia moderna e antiga assim discritiva como política. O professor de história civil e cronologia, depois de dar uma noção abreviada das ideias morais e religiosas dos povos antigos e de expor os diversos modos porque marcavam e exprimiam a ordem sucessiva dos tempos, passará a expor os fatos mais importantes relativos