há edifício público que se possa aplicar este método, a sua escola ou uma delas, no caso de haver maior que uma, será de ensino mútuo". Que se suprima o exame público exigido das senhoras, substituindo-se a prova de capacidade por meio de atestação e justificações, reclama o Sr. Paulo e Souza. "Que se dê ao mestre o arbítrio de ensinar pelo sistema que julgar melhor e não se deve obrigá-lo ao método de Lancaster; a escola de ensino mútuo é diferente das outras? "Inquire o Sr. Holanda Cavalcanti; que ainda pede que "as lições de primeiras letras sejam dadas somente de manhã (das 8 horas ao meio-dia); feriado na quinta-feira, não havendo dia santo, na semana; férias da véspera de Natal ao dia de Reis". O Sr. Cunha Mattos defende o método Lancaster: "de tudo que tenho lido, não encontrei um método como o de Lancaster, pode ser mau mas não há melhor; ele bebeu essa grande doutrina na Judia e é de lá que tirou esse grande método de ensinar, não sabe como se possa dizer que o método de ensino mútuo não é bom, e que possam haver argumentos que mostrem o contrário". E "nada de castigos", acrescenta o dr. deputado. O Sr. Vasconcelos entende que os mestres não devem ter ordenado fixos; devem ser pagos segundo o número de alunos que ensinarem. Aceita o limite do projeto: a nação não tem meios, nem acha necessidade de aumentar ordenados a estes mestres. Quer exames para as mestras, porque se elas não tiverem desembaraço para o exame, também não o terão para ensinar. Após 30 emendas e várias sugestões e críticas da tribuna, o projeto, oferecido a 8 de julho, é aprovado com modificações na sessão de 28 de julho.
O Senado no fim de uns sessenta dias devolvia o projeto que tomou a seguinte definitiva redação: