A instrução e o Império - 1º vol.

Estes conhecimentos não são só precisos para aqueles que querem ocupar altos cargos do Estado; entendia que deviam ser necessários para a boa administração dos municípios. Esta era a opinião do deputado Toledo. O projeto foi rejeitado.

O ano de 1837 foi um dos mais fecundos em iniciativas em prol da cultura e a da instrução, no período da regência. O deputado Antonio Ferreira França (Bahia) ofereceu à Câmara um belo contigente de iniciativa. Cuidou de uma "sociedade pré-escolar". Em cada paróquia do município do Rio, determinava ele, se formará uma sociedade de amparo às meninas desamparadas da respectiva paróquia". As senhoras da paróquia que quiserem formarão a sociedade e farão as despesas dela. O governo concorrerá com o que for rogado e pender da riqueza nacional. O amparo das meninas consistirá em serem apanhadas de desamparo em que vaguearem, para um recolhimento; em serem ensinadas as primeiras letras e artes de administração da casa; e depois serem agregadas às famílias honestas. Anualmente, 12 senhoras nomeadas pelas sócias representarão a sociedade. As primeiras 12 serão nomeadas pelo governo. A sociedade fará os estatutos. A sociedade não responderá a ninguém senão à Assembleia Geral Legislativa, quando for perguntada". Cria em seguida o deputado pela Bahia a "escola primária superior". "No município do Rio, manda ele, se adicionarão em cada paróquia de primeiras letras as seguintes cadeiras integrantes da instrução primária; de geometria plana e esférica, prática e desenho; de história natural e das artes abreviada demonstrada; de química geral e particular abreviada demonstrada; de moral geral e particular abreviada demonstrada; de moral geral e