fazenda e instrução pública, sobre tal iniciativa.
1831 — Um Liceu na cidade de Porto Alegre era pedido pelo deputado Batista de Oliveira, na sessão de 28 de Setembro.
1834 — Uma proposta de resolução do Conselho Geral da província de São Paulo criando um Curso de ciências sociais, etc., na Capital da mesma província provocou um breve, mas vivo debate. "Incompetência do Conselho; em vez de cursos de ciência era melhor animar a indústria" diz o Sr. M. Monteiro. O Sr. Torres e o Sr. S. Martins acham-no inútil por distrair muitas classes de outros estudos de indústria que a sociedade mais necessitava; bastam os cursos jurídicos existentes em São Paulo e Olinda. Porque a sede deste curso de ciências sociais, em São Paulo, e não nas províncias da Bahia ou Minas Gerais? indaga o Sr. Cavalcanti. "É pernicioso estimular os homens para estes conhecimentos sociais, porque neste estado ficam mais aptos para promover rusgas". Pensa o contrário o Sr. Alcebiades: "O homem ignorante é o mais próprio para promover rusga, está mais apto a ser movido por ambiciosos. O estímulo para as ciências é o maior garante das liberdades públicas. A Constituição garante o ensino primário e a criação de cursos para ciências maiores... Alegaram também os deputados que impugnaram a resolução que "era preferível aprender as ciências industriais"; opondo-se à ideia de uma classe de ciências, vai-se estabelecer outra classe de ciências, isto é contradição. "Não pensava que o Conselho Geral da província de São Paulo quisesse fazer um mal horroroso à Nação com este projeto; não pensava que se fisesse mal dispensando estes conhecimentos do pagamento de matrícula.