dos professores. Muito leve é o ônus que vem pesar sobre o Estado. Trata-se de instituição nova e distinta". O Sr. Nunes Machado: "A base da criação do Cólegio Pedro II foi facilitar meios de educação aos filhos dos servidores do Estado, sem meios de educá-los; e no Colégio se admitem externos com o pequeno sacrifício de 80$000 por ano, quantia que está na possibilidade de quase todas as classes da sociedade. Não é, portanto, para criar mais um estabelecimento novo, que vem trazer acréscimo de despesa. E ainda mais: além do Colégio, há várias cadeiras de ensino gratuito. Seria melhor que a comissão tratasse de corrigir os defeitos de organização do Colégio Pedro II, fazendo reunir ali mais alguma das cadeiras disseminadas na Capital". O Sr. Sousa Martins: É pelo projeto. O Rio de Janeiro, segundo os cálculos mais baixos, tem cerca de 130 a 140.000 habitantes "dentro de portas": não é portanto exuberante dois colégios de instrução secundária. Houve lamentar todos os dias a falta de instrução nos nossos empregados públicos, a falta de conhecimentos necessários, que os habituem a auxiliar os ministros e chefes de repartição nos trabalhos mais importantes. Entretanto, os nobre deputados julgam que temos instrução demais! Pensa que um pequeno aumento nas matrículas e suspensas as aulas dispersas de preparatórios, o colégio dos externos pode não pesar no tesouro. Sabe que há no Recife e na Bahia colégios de externos particulares com 200, 300 e mais alunos. Lembra à comissão o processo usado em outros países: matrículas aumentadas gradualmente em relação aos graus dos estudos ou à classe que frequentar o aluno. O Sr. Gonçalves Magalhães: devemos deixar sem lei, sem organização, as cadeiras avulsas da Capital,