rendem, não sei se 10 contos ou mais. O encargo dessa fundação pia passou para o Colégio Pedro II, exigindo-se que ele desse educação gratuita a onze meninos pobres e instrução a 21 ou 31 meninos. Entretanto, apesar desta doação, apesar dos rendimentos que a casa tem com as pensões que pagam os alunos, pensão aliás avultada apesar disto, de 1837 até hoje ou ainda anteriormente, aparece no orçamento uma verba não pequena, para construções do Colégio Pedro II. De 1837 para cá há sempre 12 ou 14 contos, dados no orçamento, para conclusão das obras do colégio. Haveria dinheiro para se fazer um Palácio, entretanto, não sabemos que obras se tem feito, não sabemos se esta contribuição tem sido aplicada a esse destino ou se tem tido outra aplicação para outras necessidades do estabelecimento".
Neste mesmo requerimento o Sr. Justiniano José da Rocha pedia ao governo desse todas as possíveis informações acerca dos colégios particulares, casas de educação de instrucão primária e secundária existentes no Rio de Janeiro. "Informacões acerca das aulas públicas de instrucão secundária, dos métodos de ensino nelas adotados, dos lugares em que são dadas as lições, da inspeção a que estão sujeitos os professores, do regime interno, do número de seus alunos; enfim de tudo que for possível colher para se fazer ideia exata das vantagens de tais estabelecimentos".
O debate ou antes a curiosidade da Câmara sobre este interessante assunto limitou-se ao discurso do deputado mineiro. Dos "anais" não consta a aprovação do requerimento, nem da resposta do governo.
1847 — "Foi inspecionado o Colégio Pedro II por dois comissários do governo, na forma do art. 136 dos estatutos; e parecendo que algumas alterações