Academia de Olinda; mas o que é verdade é que estas vozes se levantam e cumpre saber até que ponto são verdadeiras ou temerárias. Por isso desejava que o seu colega precisasse mais um pouco e que pretende de averiguar. Após várias objeções o Sr. Vilela retira o seu requerimento, retomado pelo Sr. Jansen do Paço nestes termos: "requeiro que se peçam ao governo informações ao ministro respectivo acerca do estado moral e material da Academia de Olinda". É rejeitado sem discussão.
Ainda neste ano, o governo trazia, ao conhecimento do poder legislativo novos casos de indisciplina dos Cursos Jurídicos: "O governo cuida também de providenciar sobre os escândalos e relaxação que se tem introduzido na disciplina do Curso jurídico de Olinda; e será pronto em solicitar a vossa cooperação quando as providências, que sobre este objeto se houverem de dar, excedam a esfera de suas atribuições".
1846 — A propósito de um requerimento que pedia ao governo informações sobre as medidas a tomar para conter alguns magistrados relapsos no cumprimento de seus deveres, o deputado Lopes Netto denuncia da tribuna da Câmara as faltas que se notam em outras classes. "Apontará o que sucede no Curso Jurídico da cidade de Olinda: dos quatorse lentes e substitutos poucos estão em exercício e quatro apenas residem na sede da academia. Os outros ou moram longe da cidade e raras vezes lá aparecem, ou se acham empregados pelo governo em diferentes comissões, fora da Província... Alguns há que, mediante repetidas licenças não vão ao curso desde 1833. Faz um aditamento ao requerimento em discussão: quer saber do governo que lentes estão no exercício de suas cadeiras em Olinda,