insuperáveis da falta de bons estatutos; nos atuais há todos os vícios e defeitos que por vezes se tem trazido ao conhecimento do poder legislativo; a sua reforma é portanto a primeira e mais urgente necessidade. Convém que sejam bem definidas as atribuições dos diretores e das congregações; que se dê aqueles a precisa autoridade para velar sobre a conduta dos lentes e chamá-los aos seus deveres; que a sua ação seja pronta e eficaz em todas as medidas que caibam na órbita de suas atribuições; que se estabeleça uma polícia especial própria dos corpos semelhantes, e sem a qual não pode neles manter-se a ordem e a subordinação; e que finalmente se regule de uma maneira mais conveniente o estudo das aulas menores onde muito importa extirpar velhos escândalos e abusos. Em Olinda um dos mais graves inconvenientes destas aulas é o de ensinarem alguns professores particularmente e por pagamento as mesmas matérias que são obrigados a ensinar pública e gratuitamente; e em São Paulo à falta de assiduidade dos professores, e a irregularidade de começarem aulas depois do dia 15 de março, quando devem abrir-se no terceiro dia útil de fevereiro, se junta ainda a carência de substitutos para as cadeiras de geometria, francês, inglês, geografia e história. Para pôr termo à irregularidade ordenou o governo (aviso de 15 de julho 1845), que embora não concorressem estudantes à matrícula se abrissem impreterivelmente no dia marcado, comparecendo nelas efetivamente os professores; e com o fim de ocorrer à falta de substitutos se tem providenciado por meio de nomeação interinas, mas quer uma, quer outra providência têm sido ineficazes".

1853 — "Usando da autorização concedida pelo decreto de 16 de agosto de 1851, julga o governo ter atendido a mais vital necessidade das faculdades de