A instrução e o Império - 1º vol.

logo que forem publicados, sendo, porém, presentes às Câmaras na sessão de 1851 para serem definitivamente aprovados". Aprovado em segunda discussão, foi esquecido neste ano ....

"Apesar da diligência empregada em prover a Escola de Medicina desta Corte de objetos necessários ao ensino, diz o ministro do Império, no seu relatório de 1845, a dita Escola experimenta ainda a falta de muitos e alguns destes indispensáveis. A biblioteca tem obras incompletas. O gabinete cirúrgico está inteiramente falto de instrumentos para o curso de operações e clínica. O gabinete de matéria médica acha-se exausto das substâncias necessárias para as respectivas demonstrações em grande; mas para que cansarei a vossa paciência (da Assembleia Legislativa) com a enumeração deles, se o acanhamento do espaço, a que ficou reduzida a Escola, em consequência do estabelecimento do Hospital militar no edifício que ela ocupava, nem ao menos permite ter, na ordem devida, os que existem? Na presente ocasião a primeira necessidade da Escola, a mais instante, é a do edifício; para ele lembra o atual diretor o Convento d'Ajuda, onde se dão proporções até para a criação de um horto botânico dentro do recinto; outra a casa do Visconde do Rio Comprido. Não trato das condições da Escola de medicina da Bahia porque ainda são piores como provam os relatórios de 1839 e 1841. E de que serviria tratar das necessidades deste estabelecimento, se no mesquinho edifício em que ele existe até falta o espaço para o trânsito dos alunos?..." Sobre esta Escola se lia no relatório do ano anterior (1844) : "... a qual nenhum instrumentos possui para as lições de física e os poucos que ali existem para as de anatomia e operações devido à generosidade de alguns lentes, acham com o uso inteiramente inutilizados, fazendo-se, portanto, necessário