A instrução e o Império - 1º vol.

Pereira de Vasconcellos foi dos mais minuciosos em assunto de instrução pública.

O ministro Francisco de Paula de Almeida e Albuquerque, em 1839, dispensa-se de insistir na matéria: "No relatório que no princípio da sessão passada se vos apresentou, expôs-se com alguma extensão quanto era conveniente a fusão dos nossos principais estabelecimentos de instrução com a reunião de mais algumas faculdades em um corpo de universidade na capital do Império. Reproduzir aqui as ideias então expendidas seria abusar de vossa paciência e prejudicar ao mesmo tempo os interesses públicos com o desperdício de um tempo precioso: ampliar essas razões seria injuriar de alguma forma a ilustração de uma Assembleia que, por fortuna do Brasil, encerra grande número das suas mais eminentes capacidades literárias; abstenho-me portanto de adir cousa alguma ao que naquela ocasião se ponderou, limito-me na presente a apresentar uma própria ideia qual a de se conservarem tais estabelecimentos nas duas províncias às expensas suas, gozando essas Academias dos mesmos privilégios que atualmente tem".

1840. "... O governo continna a considerar a fusão dos diversos estabelecimentos de instrução pública, em um só corpo de universidade como a de maior importância em benefício das ciências que elas se dedicam". Assim informara à Legislatura o ministro F. A. Ayres Coelho. No ano seguinte o ministro faz breve referência ao assunto discordando, porém, da sugestão, feita em 1839, para ficarem a expensas das províncias de São Paulo e Pernambuco, as faculdades de direito.

1843. "O governo continua na opinião da conveniência de reunirem na Corte, em um corpo de universidade, os diversos estabelecimentos de instrução