e nelas começarão pelos princípios fundamentais de sua profissão, conduzindo depois os seus alunos progressivamente, e à medida de seus respectivos desenvolvimentos, a maiores trabalhos, e por fim à sua perfeição. O professor de mecânica e o substituto de gravura, que por hora existem na Academia visto ficarem sem exercício, serão empregados pelo governo em algum outro estabelecimento público para nele ensinarem as matérias de sua profissão. A Academia apresentará para instrução e trabalho dos alunos e amadores, painéis, gessos de estátuas, bustos, e ornamentos antigos, modelos de desenho em todos os gêneros e modelo vivo; por fim livros próprios das belas-artes, como sejam tratados de desenho, pintura, escultura, arquitetura, história antiga e moderna e mitologia". Assina estes estatutos o ministro Lino Coutinho, um esforçado pela instrução pública.
1832. "A Academia de Belas-Artes tem agora um plano regular de estudos; marcaram-se as obrigações dos professores e seus empregados; e o governo espera que com tais medidas esta Academia dará para o futuro artistas instruídos nos diferentes ramos." O relatório ministerial, neste ano, limita-se a estes votos.
1833. "A Academia de Belas-Artes é um estabelecimento que não pode apresentar grandes prosperidades em um país onde estão em tamanho atraso as que são mais necessárias à vida; contudo ela é frequentada por 24 alunos matriculados, e muitos amadores, entre os quais alguns se notam com grande aproveitamento. É de esperar que com nosso progressivo desenvolvimento nos outros ramos, e com natural disposição dos brasileiros para as artes de gosto, venha este estabelecimento a prosperar. O governo pede a aprovação dos artigos dos estatutos que excedem