pertencendo o maior número delas às belas-letras. Muito conviria uma providência legislativa que compelisse os editores desta Capital a depositarem na Biblioteca um exemplar de cada uma das obras, que imprimissem."
1848. "Expediu o governo ordens para serem Compradas obras de literatura, ciência de que a Biblioteca não estava fornecida; porém sofre ela falta de algumas da antiga legislação portuguesa que são frequentemente procuradas. Foi concluído o relacionamento das obras de literatura: 5510 volumes; e deu princípio ao arrolamento das obras duplas. Reclama ainda o relatório a diminuta retribuição dos seus funcionários.
As despesas com a Biblioteca: 1833 - 6:200$000; 1848 - 8:500$000.
JARDIM BOTÂNICO 1831. "... Faltam-nos também, cumpre dizer, escolas agrícolas; e posto a natureza nos prodigalize os seus dons, pagando sobejamente ao lavrador com copiosos frutos, os trabalhos de amanho de suas terras, grosseiro como tem sido até agora; nem por isso, todavia, deve merecer menos as vistas de um governo benéfico à difusão das luzes agronômicas que a experiência tem derramado sobre os povos do mundo civilizado, a fim de, com isso, poupar fadigas e braços aos nossos laboriosos fazendeiros. Com o aumento e prosperidade da nossa agricultura tem uma relação imediata o estabelecimento dos chamados Jardins Botânicos, que antes são, e devem ser considerados como viveiros públicos sustentados por mão benfeitora de um governo paternal, para prover os nossos industriosos lavradores de sementes e mudas dos preciosos vegetais à que a natureza deu origem e nascimento em outros climas;