A instrução e o Império - 1º vol.

estrangeira. Seriam reunidas em uma só cadeira as matemáticas elementares, a saber: aritmética completa, a álgebra até equações do 2º grau inclusive, a geometria e a trigonometria retilínea. Seriam explicados por um só professor os princípios de ciências físicas e naturais. O professor de astronomia ensinaria também a geografia, com especialidade a do Brasil. No ano seguinte, e em outro projeto autorizando ao governo a uma reforma de ensino primário e secundário do município da Corte, acrescentou, nas bases oferecidas, ao programa do Liceu, os exercícios do canto e música.

No "plano" para fundação de uma universidade e de toda a instrução nacional (1847) o deputado pernambucano Visconde de Goiana prescrevia os seguintes estudos preparatórios para Faculdade de teologia: línguas latina, francesa e grega (o hebraico para os pretendentes ao doutoramento), lógica, metafísica e ética. Para a Faculdade de direito: latim, francês, inglês, retórica, metafísica e ética, geometria, geografia. Para a Faculdade de medicina: latim, grego, francês, inglês, metafísica e ética. Para a Faculdade de matemática e suas ramificações: latim, francês, inglês, lógica, metafísica e ética.

Os estudos preparatórios para matrícula em cursos superiores variavam segundo as academias: a) curso jurídico (1827): latim em prosa e verso, francês (idem), inglês (idem), retórica e poética, aritmética e geometria, história e geografia; b) curso médico - projeto Lino Coutinho (1827): latim, francês, inglês, elementos de geometria e física; lei de 3 de outubro (1832): latim, inglês, ou francês, filosofia racional e moral, aritmética e geometria; projeto Meirelles (1847): latim, grego, francês, inglês, história e geografia, filosofia racional e moral, aritmética, álgebra