biblioteca técnica, terreno com um jardim botânico "onde se demonstrará praticamente o melhor modo de cultivar as plantas úteis, tanto indígenas como exóticas", coleções de modelos de instrumentos e máquinas de agricultura que possam ter aplicação na província respectiva.
1837. Proposta da criação de uma faculdade de ciências naturais, com sede no Museu nacional do Rio de Janeiro. É autor dela o deputado Barbosa da Silva. Em quatro anos eram professadas as seguintes disciplinas: química e física (1º ano); química e botânica (2º ano); mineralogia e zoologia (3º ano); geognosia (4º ano).
Em 1846, em regulamento expedido, é remodelado o curso da Aula de comércio do Rio de Janeiro. Em 1838, o programa da Aula, segundo o relatório do ministro do Império, consistia: princípios de aritmética, álgebra e geometria (1º ano); contabilidade, escrituração mercantil e alguns elementos de geografia (2º ano). Um professor e um substituto. "Esta distribuição é em extremo defeituosa não cabendo nas forças de um homem ser lente de um ano e substituto ao mesmo tempo do segundo ano. Os seus ordenados são por tal forma mesquinhos que apenas pagarão um zelo ordinário e nunca um verdadeiro desempenho do magistério." O regulamento de 1846 - 1º ano: aritmética, álgebra (até as equações do 2º grau, inclusive), geometria (as duas primeiras seções), geografia geral, geografia comercial, geografia do Brasil, juros simples e compostos, descontos e abatimentos, regras de companhia e de liga, falsa posição, cálculo de anuidade, amortização, regra conjunta, moeda, pesos e medidas nacionais e estrangeiras, câmbios e arbítrios de câmbios. 2º ano: história geral do comércio, de seus elementos e objetos que têm relação