Dificuldades financeiras: falência do Banco do Brasil (1829); depressão cambial do 66 a 24; omissão de papel-moeda e de moeda divisionária de cobre (1833); deficit orçamentário (receita 14.135 e despesa: 14.340 contas - 1835). Lutas intestinas: abdicação de D. Pedro I (1831); motins na Corte e revoltas nas províncias de Pernambuco, Ceará, Maranhão, Bahia, Minas, São Paulo de 1824 e 1848.
O balanço dos esforços feitos em prol da educação tinha que sofrer embaraços e soluções precárias inerentes à sua incipiente e agitada vida política. A situação do Brasil, no caso de instrução popular, na primeira metade do século 19 não era superior nem inferior nos países do continente americano. A ação apostólica de Horácio Man nos Estados Unidos inicia-se em 1837. Antes, lá como nos países latino-americanos, a instrução mantinha-se em grande parte pelos institutos das confissões religiosas. A primeira Escola Normal para formação de mestres, a de Albany, é de 1844. Mesmo na Europa os institutos normais eram raros: Dinamarca tinha dez escolas deste gênero; a Áustria dez. A França que cuidara cedo de uma Escola normal superior, tinha escolas normais parciais, anexas aos colégios reais de Paris. Victor Coussin assinalava em 1830 esta inferioridade do seu país em relação a Prússia com os seus seminários de mestres...