da sua província (Minas) se dispõem a prestar donativos para tão interessantes estabelecimentos". Entretanto, atendendo às rendas públicas, foi de parecer, na comissão, por uma só universidade situada no centro: instou com a maior população, riqueza, salubridade e fertilidade da província de Minas. Foi vencido. Agora, porém, "adindo ao referido projeto, indica que se crie mais uma universidade na sua província, a mais populosa do Império; e marco a aprazível vila do Caeté como local adequado..."
O Sr. Pedro de Araujo Lima (depois marquês de Olinda) mostra a necessidade de se decretar os meios de sustentar as universidades propostas, e ainda a vantagem de haver em Pernambuco, sua província, um curso jurídico e outro filosófico na cidade de Olinda.
O Sr. José da Silva Lisboa (depois visconde de Cayru) reconhece a urgência de criar-se uma universidade no Brasil. A sua opinião é que, por ora, deve ser uma única e situada na Corte. Quando o Império tiver maior população e opulência deverão haver mais universidades nas províncias que se acharem em melhores condições. A nossa primeira e mais urgente necessidade é a defesa; depois virá a instrução. Bem diz o economista sagrado; o sábio vem no momento do descanso. Contentemo-nos atualmente com o pouco praticável e não com o muito magnífico que se não possa logo facilmente realizar. "Vê-se já o edifício levantado bem que ainda em miniatura, com aulas das ciências maiores, das academias de marinha, militar, medicina, com biblioteca, tipografia pública, jardim botânico, e de plantas exóticas e museu; nos conventos e seminários se ensinam teologia, instituições canônicas etc.; só