sempre com pesar. É de crer que haja exceções honrosas, e estas mesmas não devem servir de bandeira para cobrir aquele contrabando da instrução pública. Depois, dos estudantes que se inscrevem para os exames apenas um décimo sai daquele estabelecimento que custa dezenas de contos ao Tesouro, e no qual não são ensinadas nada menos de dez preparatórios. Em 1875 pediam exames 1524, dos quais apenas 154 haviam estudado ali; os outros vieram dos colégios particulares onde a instrução é caríssima: isto prova que os pais de famílias já sentem há muito o que o governo ignora... A presidência das bancas de exames é o pior de quantos serviços prestam os lentes da faculdade, pois é nas épocas e por ocasião deles, que rompe os diques e desenfreamento dos pretendentes menos bem educados. Quanto mais conheço aquele estabelecimento acredito na possibilidade de uma boa reforma, sem reduzi-lo a internato... O melhor seria extingui-lo." Não é menos interessante o que diz o Inspetor Geral da instrução nesta Corte: "Ainda é parte do expediente desta Inspetoria, e muito árdua e enfadonha, a verificação em exames de preparatórios. Estes exames continuam a ser regidos pelo regulamento de 1874. Segundo tem mostrado a experiência, essa reforma é mais um paliativo que deixa intato os defeitos dos mesmos exames conforme são entendidos e efetuados desde 1855. Estabeleceu duas novidades: a taxa de 5$ para inscrição, outr'ora gratuita, e a mudança do prazo, pois dantes era de novembro a fevereiro e março, e agora de abril a novembro..."
1881. "Os exames de preparatórios passarão a ser feitos no edifício do Colégio Pedro II, sob a direção do reitor, que neles funcionará na qualidade