A instrução e o Império - 3º vol.

1865. Reforma Liberato Barroso. "Antes de ter a honra de dirigir a repartição dos Negócios do Império, eu já tinha conhecimento das censuras que se faziam à organização das faculdades de medicina, cuja reforma era urgentemente reclamada. "Dar ao ensino prático um desenvolvimento mais amplo sem prejuízo do ensino teórico, que habilita a escola à acompanhar os progressos da ciência, melhorar a condição dos opositores e criar preparadores especiais e habilitados para os diferentes gabinetes e laboratórios anexos à escola eram necessidades reconhecidas pelas inteligências mais cultivadas no estudo da medicina.

Sem o precisos conhecimentos pessoais para realizar um projeto de tão alta importância, procurei inspirar-me nas opiniões mais ilustradas, examinei com a mais escrupulosa atenção os trabalhos coligidos na Secretaria e empreguei todos os meus esforços para acertar na reforma que fiz. Como na reforma das escolas de direito, conservei todas as disposições dos antigos estatutos que me pareceram convenientes Estas linhas são do relatório do ministro Liberato Barroso. Este decreto não teve execução.

O plano de estudos da reforma mantinha os seis anos de curso. As disciplinas eram assim distribuídas: 1ºano: física geral aplicada à medicina na (1ª cadeira); botânica e zoologia (2ª) ; anatomia descritiva (3ª). 2.ºano: química e mineralogia (1ªcadeira); anatomia descritiva (2ª) ; fisiologia (3ª). 3ºano: química orgânica (1ª cadeira); patologia geral (2ª); patologia externa (3ª); clínica externa (4º). 4ºano: anatomia e patologia (1ª cadeira); patologia interna (2ª); anatomia topográfica, operações e aparelhos (3ª); clínica externa (4ª). 5ºano: farmácia teórica e prática (1ª cadeira); anatomia médica e