A instrução e o Império - 3º vol.

por falta de pessoal idôneo para a sua direção e regime, já pela diminuta frequência de alunos. No ano anterior estavam apenas matriculados 12, que recebem ensino gratuito. Destes completaram o curso três, aos quais foi conferido o competente diploma. Não consta que tivesse solução a proposta que a Companhia fez à província de Minas de ceder-lhe a mesma Escola, sob a condição de não ser mudada a respectiva denominação, e de correr a despesa com O seu custeio por conta dos cofres provinciais" (Do relatório do ministro Costa Pereira Junior).

No relatório do diretor da Escola, Rosendo Muniz Barreto deste mesmo ano se lê: "....Prosperou a Escola durante algum tempo, chegando a contar 48 alunos em 1870. Consta que nesse mesmo ano, pela demissão do sr. Shindler (agrônomo Jacques Shindler, contratado na Suíça), o qual não foi substituído, muito se desgostaram os alunos, retirando-se logo depois em grande número" E assim termina o relatório de 1871 da Companhia: "Se os governos provinciais não julgarem acertada a prestação de um auxílio (o déficit subiu a mais de oito contos), que não é inteiramente gratuito, passaremos pela mágoa de ver desertos os edifícios da Escola e uma ideia pela qual tantos sacrifícios fez a Companhia morrerá a míngua de animação não só dos particulares, que deviam ser interessados na educação agrícola de sua prole, como dos governos, que nas escolas agrícolas encontram a melhor garantia do futuro deste país".

1877. O relatório do ministro Thomaz Coelho diz: ".. a Escola Agricola de Juiz de Fora há sido até o presente dirigida pela Companhia União e Indústria, não passando atualmente de um curso incompleto de instrução secundária. Não se havendo