do que devem ser para maior facilidade dos estudos e regularidade do ensino, mas já é, entretanto, um passo importante que se dá; e assim, ainda que longe da perfeição, podem ser de grande utilidade aos jovens que se preparam para os cursos superiores. Adotados os programas de estudos, organizados ficam os pontos que devem servir para os exames do fim do ano, não só dos alunos do Colégio, como dos discípulos dos estabelecimentos particulares que, na forma das instruções de 5 de dezembro do ano passado, devem concorrer para se habilitarem nas matérias em que se divide a instrução secundária. Cessa deste modo a incerteza em que todo ano passam os jovens acerca das questões que nos exames hão de mostrar habilitados, estabelece-se uma certa uniformidade entre o ensino do Colégio Pedro II e o dos estabelecimentos particulares, e desaparece toda a suspeita de arbítrio que poderia haver na escolha dos autores e das matérias dos exames do fim do ano. O Conselho Diretor reconheceu, antes de submeter à aprovação do governo, as imperfeições dos programas; espera, porém, que a experiência vá demonstrando o que é preciso alterar e quais as modificações que se devem ainda fazer até que se julgue habilitado para organizar um plano de estudos que se possa dizer nacional, pelo qual autores nacionais escrevam compêndios em que descrevam com clareza, método e aptidão as diferentes matérias em que se acha dividido o ensino do Colégio Pedro II. Para isto conta o Conselho com a coadjuvação dos professores que podem contribuir para o adiantamento da instrução nacional. À frente do Colégio se acha um homem, cuja ilustração mereceu a confiança do governo imperial, o Dr. Manoel Pacheco da Silva, com prática das questões do ensino, adquirida no exercício das funções de