A instrução e o Império - 3º vol.

dos dois primeiros cursos: português, aritmética, historia sagrada, geografia, pedagogia, desenho, musica, noções de física e química. Alguns cursos anexos foram interrompidos. A matrícula foi de 77 alunos e cinco ouvintes; mas só a frequentaram até o fim do ano 47 e só se apresentaram a exame 27. As aulas se encerraram em novembro com os últimos exames na presença de Sua Majestade o Imperador. A Escola trabalhou durante alguns meses no edifício do Conservatório de música, depois alugou uma casa à rua São Joaquim.

Da rubrica "Instrução Pública primária e secundária da Corte, destaque-se a quantia de 108:939$000 para criação de escolas primárias do 2º grau, e escolas normais primárias e secundárias para ambos os sexos." (Art. 2 n. 24 da Lei n. 2670 de 20 de novembro de 1875. Lei da Despesa).

1876. "Ficam criadas no Município da Corte duas Escolas normais primárias, uma para professores, e outra para professoras de instrução primária. A Escola normal de professores será externato, a de professoras internato. O ensino será gratuito, e compreenderá as matérias abaixo mencionadas. O curso será de três anos: 1º ano: instrução moral e religiosa (história sagrada, catecismo da diocese, moral); língua nacional (leitura, análise gramatical de prosadores e poetas brasileiros e exercício de recitação); língua francesa (leitura, tradução e análise gramatical de prosadores e poetas); aritmética até logarítmos; álgebra até equação de 2º grau; metrologia (sistema de pesos e medidas); desenho linear e caligrafia; música vocal (princípios gerais de solfejo); ginástica (exercícios graduados sem instrumentos); costuras (na escola de professoras) 2º ano: língua nacional, (recitação de prosadores