A instrução e o Império - 3º vol.

permita); princípios fundamentais da construção naval, com aplicação ao serviço de guerra; sistema de sinais. Os alunos farão os exercícios práticos seguintes: falar e escrever francês e inglês; tecnologia marítima nas duas línguas e correspondendo à vernácula (duas vezes por semana para idioma); aparelho e manobra (duas vezes por mês em algum navio de guerra ou pertencente à Escola, e sob a vela, praticando nessa ocasião todas as fainas da arte do marinheiro); esgrima (uma vez por semana); ginástica (uma vez por semana); natação (duas vezes por mês, e nos domingos antes da missa). O governo providenciará de modo, que, no mês de novembro, se ache preparado, para viagem de ensino dos guardas-marinhas um dos melhores e mais bem armados navios da esquadra imperial... Poderão ser admitidos como ouvintes no 1º e 3ºano da Escola de marinha, os indivíduos que ai pretenderem estudar o "curso de pilotagem" sujeitando-se, porém, às condições de frequência, exame e disciplina escolar, estabelecidos para o geral dos alunos. Ser-lhes-á permitido prestar exame do 3º ano depois de uma ou mais viagem, em que se dediquem à organização de derrotas, e à prática das matérias lecionadas. Aprovados no curso teórico e prático da pilotagem receberá a carta de piloto. O governo criará, onde e quando convier, internatos e externatos, aqueles com o título de "colégios navais"; uns e outros destinados a preparar candidatos à matrícula do 1º ano da Escola de marinha. Para o ensino das matérias do curso de marinha haverá: cinco lentes catedráticos para as cadeiras do 1º, 2º e 3º ano; seis opositores para substituirern e auxiliarem os lentes, sendo um para o ensino auxiliar de química elementar com aplicação especial à pirotécnica; três professores para as aulas de desenho; um professor