A instrução e o Império - 3º vol.

1875. "No ano passado matricularam-se 171 alunos, sendo 33 nas aulas do curso diurno e 138 no noturno; o número total reduz-se a 156; por isso que 15 alunos frequentaram cumulativamente os dois cursos. Perderam o ano por faltas 33; trancaram a matrícula dois e faleceu um, do que resultou que só tiveram frequência até o fim do ano 120 alunos, dos quais representaram 153 matrículas, 46 no curso diurno e 107 no noturno. por seguirem alguns mais de uma aula. Frequentaram as aulas 57 ouvintes. Não eram obrigados a exame cem alunos; dos outros 20 não compareceram sete, foram aprovados com distinção três, plena quatro, simples dois e reprovados dois. Houve 15 prêmios de medalhas e 14 menções honrosas (curso noturno nove e 14 diurno, e cinco de ambos). Não tiveram exercício por falta de alunos a aula de desenho e pintura de paisagem, flores e animais, e a de escultura e ornatos, do curso diurno. Continuaram vagas a aula de desenho figurado e a de gravura e medalhas e pedras preciosas. A primeira tem sido regida interinamente pôr um dos professores da Academia. A de história das belas-artes, estética e arqueologia, tem sido regida interinamente por achar-se na Europa o professor. A frequência, entretanto, como nos anos anteriores, foi quase nula, pois reduziu-se a um aluno, tendo abandonado o estudo sete dos que se matricularam".

1882. Em 16 de fevereiro o ministro Pedro Leão Veloso cria a cadeira de xilografia em substituição da cadeira de gravuras de medalhas e pedras preciosas. (Dec. 8802 de 16 de fevereiro de 1882).

Diz o relatório ministerial que em 1880 matricularam-se na Academia de Belas-Artes 82 alunos