1872. "Existem no estabelecimento 20 alunos do sexo masculino e seis do feminino. São naturais: do Município da Corte 12 e das Províncias sete, do Rio de Janeiro, três de Santa Catarina, um do Ceará, um do Espírito Santo, um da Bahia, um de São Pedro do Rio Grande, um do Piauí; um brasileiro de Montevidéo, e um de reino do Hanovro. No fim do ano, matricularam-se quatro alunos, faleceu um e saiu outro. No curso de estudos do Instituto continua a compreender as seguintes matérias, distribuídas em oito anos; instrução primária: história antiga, média e moderna; história sagrada; geografia física, política e astronômica, aritmética, álgebra, geometria; física e noções de química; história natural; as línguas portuguesa, francesa e inglesa. Ensina-se também dogmas e a doutrina do Evangelho. O ensino de todas estas matérias é feito regularmente e com grande aproveitamento, provado brilhantemente nos exames anuais. Este resultado é devido ao zelo com que os dignos diretor e professores desempenham as suas funções, não obstante as dificuldades com que lutam, por faltarem aparelhos, máquinas e outros materiais necessários para o ensino especial teórico e prático do cegos. Procurei satisfazer esta necessida-de como o permitirem as forças da verba destinada às despesas do estabelecimento." (Idem).
1874. "O governo é autorizado a reorganizar os Institutos de meninos cegos e dos surdos-mudos, tendo em vista as seguintes disposições: 1º- o número de alunos, quer gratuitos, quer contribuintes será limitado unicamente pela capacidade dos edifícios e pelas forças do orçamento ou dos patrimonios, depois de integralmente constituídos. Dos gratuitos terão preferência na admissão os que revelarem aptidão