que encontrou a princípio, soube prosseguir na nobre tarefa que se havia imposto; e apreciando o rápido progresso que patentearam os seus discípulos logo nos primeiros quatro meses, tomaram homens distintos o acordo de se reunirem e formarem uma comissão promotora do nascente Instituto. É com grande prazer que aqui faço menção dos nomes dos dignos cidadãos marquês de Abrantes, marquês de Monte Alegre, marquês de Olinda, conselheiro de Estado Euzebio de Queiroz Coutinho Matoso da Camara, o dom abade de São Bento, o prior do convento do Carmo, o doutor Manoel Pacheco da Silva, o cônego Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro, que serve também de secretário. Logo em maio foi aumentado o número de alunos prestando-se caridosamente o dom abade de São Bento e o prior do convento do Carmo a concorrer com as respectivas pensões para sustentação de dois novos alunos pobres. Em outubro foi o Instituto transferido do colégio, em que havia principiado, para uma casa mais vasta, alugado por três anos, prestando-se o mosteiro de São Bento e o convento do Carmo ao pagamento do aluguel de dois contos de réis por ano. Ali tiveram lugar em dezembro exames públicos, e distribuiram-se prêmios aos alunos que completaram o curso do ano. O resultado desses exames honrado com a presença de S. M. o Imperador, aos quais tive a satisfação de assistir, abonou a capacidade do diretor, a aptidão dos alunos e a eficácia dos métodos de ensino. Tem atualmente o Instituto sete alunos (meninos quatro, meninas três), sendo dois de Minas Gerais, um de São Paulo, quatro desta Corte. Somente três, os de Minas e São Paulo, são mantidos por seus pais. O estabelecimento continua debaixo das vistas da Comissão promotora, a qual até hoje teia observado e louvado a ordem,