de preparatórios; que só tem servido para desmoralizar as gerações desde a infância, e para assegurar o ascendente de todos os especuladores da vaidade e do orgulho paternos. Quanto ao ensino profissional, percorramos, umas após outras, as nossas atuais academias. Escola politécnica: reduzi-la a formar engenheiros, conforme o destino fundamental da antiga Escola central, e aproveitando-se os atuais laboratórios que pudessem concorrer para esse fim. Escolas de medicina: considerando: 1º- que não há uma doutrina médica unanimemente aceita pelos teóricos; 2º- que não há uma prática médica unanimemente aceita pelos clínicos; 3º- que até hoje se tem formado práticos sem um certo número de novidades agora introduzidas pelos acadêmicos, o governo deve limitar-se a confiar o ensino médico aos verdadeiros clínicos, e suprimir todas as inovações, porque não tem competência para julgá-las. Escolas de direito: reduzi-las a formar legistas, no sentido rigoroso da palavra: homens que conheçam a legislação do país, a que lhe é subsidiária, e os tratados internacionais. O fim destas escolas é preparar administradores, juízes e advogados; e nestas funções, o cidadão não tem que discutir teorias, tem que aplicar a lei. Escolas militar e de marinha: reduzi-las a formar oficiais, conforme os destinos do exército e da marinha e sem conhecimentos supérfluos. Museu: suprimir os cursos oficiais, que produzirão aumento no pessoal do estabelecimento. O Observatório astronômico deve ficar reduzido ao que for necessário para a instrução dos engenheiros geógrafos e oficiais de marinha, abstraindo de todas as operações com destino puramente científico, e de todos os trabalhos gerais que já foram realizados por outros observatórios do mundo. É preciso desistirmos uma vez por