lisonjeiro, o que se não está como deve ser uma Escola politécnica, ao menos está em estado satisfatório em relação às nossas circiunstâncias. A reforma porque passou tendo em vista melhorar o sistema de ensino, não conseguiu o fim desejado, colocando-o pelo contrário em estado de tornar senão impossível, ao menos dificílimo para os professores, como para os estudantes que pouco ou nada aproveitam. Além dos cursos especiais da Escola há um curso geral onde se acumulam um tão grande número de matérias que o governo em pouco tempo viu-se na necessidade de criar mais uma cadeira e modificar todo o sistema de estudos inconvenientes que continuam a dar-se nos cursos especiais com a acumulação das matérias que impossibilitam o aproveitamento dos alunos e muitas vezes completar-se o curso. A reforma em vez de melhorar o estudo prático, nada fez ou antes acabou com ele. A experiência nos gabinetes de física e de química se fazem em pequena escala e unicamente pelos professores, quando seriam muito mais proveitosas se reproduzidas pelos estudantes. Os estudos práticos se fazem durante as férias, quando seria para desejar fossem feitos durante o ano letivo, à medida que os alunos fossem adquirindo os conhecimentos teóricos das respectivas aulas. Há falta de modelos de madeira, ferro e massa em número suficiente para o estudo de modelos de madeira, ferro e massa em número suficiente para o estudo dos estudantes. É somente o giz sobre a pedra o único material de construção que ali existe. A reforma trouxe também uma distinção odiosa entre lentes e professores: os de desenho ou trabalhos gráficos, além de serem mal remunerados, não fazem parte da congregação. Para a Escola foram contratados dois professores: um de química industrial e outro de biologia;