laboratório também não há preparadores. No curso de anatomia descritiva deixou-se de fazer o curso de angiologia e nevrologia. O estudo de anatomia é feito em sala acanhada em pequenas mesas de dissecção, de maneira que os alunos não podem trabalhar, nem observar as que estão feitas. Além disto há má distribuição do ensino: um só professor para alunos do 1º e 2º ano. O curso de história de medicina quase nunca se faz por falta de tempo. Nas aulas de clínica interna e externa notam-se os mesmos inconvenientes. Na Faculdade de medicina da Bahia,a despeito da assiduidade, ilustração dos professores, dão-se casos para os quais o governo deve olhar. Há uma dificuldade extraordinária em se reunirem os lentes no número que a lei exige para a arguição de teses. Com dificuldade reunem-se os três indispensáveis. É doloroso. A Faculdade de direito do Recife, em um edifício ridículo, com um curso de preparatórios, em completo desmantelamento. Esse curso deve ser suprimido; este e o de São Paulo. Não tem, porém, esperanças que isto se verifique, visto que ainda há pouco criou-se uma cadeira de preparatórios na Escola politécnica. Há três ou quatro anos foi reformada a Escola e, entretanto, até hoje estão dez ou 17 cadeiras por se prover definitivamente. É um estabelecimento dos mais bem montados, tem um sofrível horto botânico, tem excelentes laboratórios, especialmente o de química industrial. E tudo isto ainda serve para mostrar o quanto pode a política neste país, e que só pela política e para política se faz alguma coisa. É diretor daquela Escola o ilustrado Visconde do Rio Branco, que pela elevada posição que ocupa no país, e a que tinha todo direito pelos seus talentos e ilustração, tem podido levar aquele estabelecimento a um grau verdadeiramente