em que miseráveis edifícios estão alojados os outros estabelecimentos! A Faculdade de direito do Recife meteram-na em uma casa de sobrado particular; as de medicina, quase privadas de ar, de luz e de espaço estão encantoadas nos antigos hospitais onde outrora se instalaram. A de São Paulo achou abrigo em um antigo convento. Suposto as faculdades de medicina e a escola politécnica hajam sido providas recentemente de alguns instrumentos, aparelhos, coleções de espécimens, livros etc, ainda estes recursos materiais satisfazem muito mal às exigências dos estudos práticos. É o que se revela de todas as "memórias históricas" mais recentes, que me dei ao trabalho de compulsá-las; é o que se revela também do relatório apresentado este ano pelo digno diretor da Escola politécnica, o sr. Visconde do Rio Branco. Neste relatório se diz que os laboratórios e gabinetes precisam de quase tudo que é necessário para que o ensino teórico seja acompanhado de aplicações proveitosas Quanto às bibliotecas das faculdades de direito, cada uma tem o seu bibliotecário e até um ajudante; só lhes faltam livros e leitores: nas suas carunchosas prateleiras não se encontra nem uma coleção da legislação pátria, não se encontram alguns compêndios adotados nos cursos. A situação do ensino religioso ainda é mais triste. Os cursos dos seminários estão quase sem alunos; e o que é mais grave, os cursos não preparam convenientemente para as funções do sacerdócio. Em consequência estão as paróquias privadas do pasto espiritual; outras dirigidas por párocos poucos idôneos; outras confiadas a párocos estrangeiros. Uma das causas deste abandono é a sua imperfeita organização. A intervenção do governo aí é ainda mais vexatória do que nos outros institutos oficiais. O decreto de 1863 sujeitou