moderna e antiga, assim descritiva, como física e política. O professor de história civil e cronológica, depois de dar uma noção abreviada das ideias morais e religiosas dos povos antigos e expor os diversos modos porque marcavam e exprimiam a ordem sucessiva dos tempos, passaria a expor os fatos mais importantes relativos a sua política, costumes e usos mais notáveis, de maneira que o seu curso de história e cronologia tenha menos em vista o conhecimento dos indivíduos que os das causas que influíram para a elevação e decadência das nações e fixar as épocas mais notáveis relativamente à prosperidade e desgraças dos povos. O professor de história literária, teria menos em vista a dar a conhecer os nomes e os mentos dos homens celebres pelos seus conhecimentos e sublimidade de concepções, do que indicar qual tem sido em todos os tempos a marcha do espírito humano no seu desenvolvimento. O professor de hermenêutica e diplomática ensinaria metodicamente todos os critérios pelos quais se distinguem os livros, os diplomas e todo o gênero de monumentos genuínos e apócrifos. O professor de línguas mortas e vivas, não só daria a conhecer os príncipios particulares da gramática de cada uma delas e mostraria a sua correspondência com a nossa lingua, mas daria a conhecer, quanto possível, a literatura das nações e povos que as falaram e atualmente falam.
Em 1837 o deputado Barbosa da Silva oferecia ao estudo da Legislatura um projeto de lei criando uma Faculdade de Ciências Naturais. Em um curso de quatro anos se estudariam as seguintes doutrinas: química, física, botânica, mineralogia e zoologia. A docência podia ser tomada entre nacionais e estrangeiros. Autorizava a criação de laboratórios e mais