Todos reconhecemos a diferença que há entre o caráter de uma escola de engenharia ou mais geralmente de uma escola técnica e o de matemáticas transcendentes ou de ciências naturais; nesta trata-se a ciência debaixo do ponto de vista abstrato, na primeira olha-se para a aplicação que forma a feição especial do ensino, e portanto deve ser moldada às circunstâncias do país, formando assim o fundo da educação profissional.

Nestas condições julgamos conveniente destacar o curso geral e os dois cursos de ciências físicas e mateinaticas e de ciências naturais para formarem uma Faculdade de ciências, ficando a nova Escola politécnica com os cursos essencialmente técnicos, a qual, convém dizer, com o correr dos tempos e pela força do progresso do país será dividida em escolas especiais, tanto quanto os cursos.

O curso geral da nova Faculade de ciências, dando direito ao bacharelado em ciências, será exigido para o exercício de algumas profissões, como de engenheiros geógrafos e outros, completado com alguns estudos mais, ou para certos empregos, e será o curso preliminar dos cursos da Faculdade de ciências e da nova Escola politécnica. Além deste curso geral da Faculdade de ciências devem ser criadas nas Províncias escolas de ensino secundário ou liceus com a regalia de conferir o mesmo grau, embora com programa diferente, para a matrícula nos mesmos estabelecimentos, nas Faculdades de medicina e outros fins análogos.

O que julgamos porém, conveniente é não centralizar todo o ensino superior na Corte, principalmente o de escolas especiais e sim espalhar este ensino por todo o país criando-se também escolas ou liceus de ensino secundário, segundo o modelo da