três seções: filologia, história e filosofia. Para habilitação ao professorado, em qualquer seção, seriam necessárias, além das respectivas provas, as da cadeira de pedagogia. O modo de constituir-e o corpo docente da faculdade é outra questão digna de exame. Desde muito tempo pensamos que o sistema de concurso, podendo servir para mostrar a erudição e perícia dos candidatos, não demonstra absolutamente as suas aptidões pedagógicas... Entretanto para constituir-se o professorado da nossa primeira faculdade de letras, não haverá meio mais razoável do que já em uso no país; provas públicas em concurso, devendo-se aliás, e sem o menor vexame, recorrer provisoriamente ao estrangeiro, como a cada passo se pratica na Europa desde que no país não apareçam especialistas capazes de com bom êxito tomar a si a regência de certas cadeiras de um curso superior literário. Quanto à parte administrativa outra não poderá ser senão cópia mais ou menos modificada do que em outras faculdades se observa. Quanto ao local, observa Carlos de Laet: não se deverá retardar a criação de um instituto, que tanto há de influir na vida intelectual da nação, unicamente por ser impossível, desde já, alojá-lo em um palácio, dando-lhe biblioteca e gabinetes... e cita as péssimas acomodações de algumas das faculdades na Alemanha, França. As objeções contra o estudo das letras já não são para os nossos dias, embora infelizmente ainda vejamos reproduzidos por alguns espíritos mesquinhamente utilitários — Para que serve o grego? perguntava-se no congresso de Bruxelas. Ensina a pensar com justeza e a falar com simplicidade, respondeu Fustel de Coulanges".