seus graus, passou ela, desde logo, a coligir os documentos que dantes eram encaminhados à Secretaria de Estado ou à Inspetoria geral de instrução da Corte. Os relatórios da diretoria apresentados de 1812 a 1818 contém tudo o que a repartição pudera reunir, sobre o ensino primário e secundário, quanto aos anos de 1871 a 1876; pois além desses dois graus pedagógicos nunca se estenderam as pesquisas dela, apesar das largas atribuições que lhe conferira o seu regulamento. Ainda, porém, adstrita a esses limites nunca chegou a Estatística a fazer trabalho completo. A fonte dos dados referentes as províncias continuava sempre a mesma, porquanto os pedidos da diretoria eram encaminhados aos próprios presidentes ou aos inspetores de ensino; mas apesar do prestígio que lhe infundia o amparo ministerial, nem sempre lograram ser devidamente satisfeitos semelhantes requisições. Para suprir as faltas das respostas oficiais, às vezes, recorria a repartição aos relatórios dos presidentes daquelas províncias, donde não haviam voltado preenchidos os seus formulários. Como, porém, nem sempre as últimas informações desses documentos se referiam ao mesmo ano da estatística que se organizava, a consequência é que os resumos publicados alcançaram representar, de maneira suficientemente aproximativa, o estado do ensino elementar e secundário em todo o Brasil, numa determinada época. De fato, para o seu primeiro trabalho conseguiu a Diretoria Geral de Estatística indicações de 17 provinciais somente: pois, além do Município neutro, não devolveram os mapas que lhes haviam sido enviados as províncias do Pará, Ceará e Paraíba. Quanto a estas quatro seções do país, a falta foi suprida com elementos extraídos de peças oficiais. Assim no tocante ao Pará as informações