quer da outra, se mostre carecido o trabalho, a repeito do Maranhão, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do Minas Gerais. Relativamente às demais províncias a seção reconhece a insuficiência dos algarismos que exibe sobre a instrução privada, porquanto, referindo-se ao número total dos estabelecimentos educativos, declara: essas escolas, porém, eram quase todas públicas, e não dão a medida por onde possa aferir a difusão do ensino, pois é sabido que considerável número de escolas existentes no país, que não fornecem às respectivas autoridades as informações que os regulamentos lhes prescrevem.
Com esse trabalho, que também não compreende o Município neutro, finaliza a série de tentativas para a organização da estatística do ensino, feitas no Brasil, em todo o longo período
Conclui-se do exposto que os esforços empregados com aquele intuito nunca chegaram a produzir o desejável efeito, isto é, permitir que se aprendesse, de modo suficientemente aproximativo, o estado da instrução no país, em determinada época, apesar de, em geral se limitaram as pesquisas ao que havia de mais simples e parecia mais fácil de ser coligido: o número de escolas, discriminadas segundo o sexo dos alunos a que se destinavam; a quantidade de discípulos, masculinos e femininos, inscritos nos registros das aulas; e enfim a importância total das despesas como o ensino, constante de cada orçamento provincial. A frequência ou assiduidade que é o que mais importa apurar, quanto às escolas do 1º grau, pode-se dizer que nunca figurou nos trabalhos da Repartição de Estatística, porque os governos provinciais não cogitando de apurar a assistência, os inspetores da instrução, mediante uma sinonímia inadmissível, consideram, invariavelmente,