coligidos não compreenderam o Município neutro porque os dados de que dispunham a seção, por demais incompletos, não se prestavam a um estudo proveitoso. Daí, porém, não se concluía que, quanto às províncias, fossem satisfatórios os documentos vindos a lume quando a atenção geral se preocupava com a reforma do ensino que motivara o magistral parecer de Ruy Barbosa. Os algarismos obtidos com tamanho esforço pela seção de Estatística não abrangem as províncias do Amazonas, do Piauí, do Rio Grande do Norte, do Espírito Santo, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Goiás, e que os números atribuídos à província de São Paulo não se referem ao ano de 1882, senão ao de 1879. Conclui-se logo que, neste particular, não melhorara o estado de coisas, desde quando a antiga Diretoria Geral dera à publicidade o seu derradeiro trabalho. Confessava-o, aliás, nas seguintes palavras o chefe da primeira subseção: "Na persistência das causas que embaraçam, entre nós, o serviço estatístico, difícil, senão impossível, é fazer-se obra de valia, quando por elementos se contam dados insuficientes, e nem sempre exatos..."
1887. No seu segundo e último esboço estatístico da instrução primária e média considerou a seção com certo pormenor, o ano de 1884, e, em paralelo com esse, dois imediatamente anteriores, o primeiro dos quais fora objeto da publicação feita, em 1883, no relatório do ministro do Império. Essa derradeira estatística aparece, com a outra, com graves deficiências, sobretudo quanto ao ensino particular; pois, em relação ao Amazonas e ao Pará, somente nele figura o número de escolas dessa espécie, sem a correlativa quantidade de alunos, e quer duma informação,