da Ordem. Não conseguiram seu intento, apesar das hesitações conciliares. Predominou o pensamento que inspirara a Gregorio VII: perseverar na campanha por depurar a vida sacerdotal de qualquer resquício de fraquezas humanas e polarizá-la para Deus e sua palavra superna de amor a todos os homens. Antinatural? Que importa. Não é todo o progresso social a vitória contínua do amor ao próximo sobre o egoísmo primitivo e natural? E não será mais alta a doutrina divina, de que são ministros os sagrados pela Ordem?
Quanto mais dura a luta, mais persistente o esforço e mais dignificadora a vitória dos que se haviam vencido a si próprios. Maiores, e mais altos e serenos o prestígio, o poder persuasivo, e o influxo dos que falavam do Bem, da Pureza e do Amor, aos rebanhos de ovelhas tresmalhadas pelas paixões humanas.
E os resultados têm sido notáveis, nas regiões onde mais cuidado é o recrutamento para os seminários e para o clero. Na Inglaterra, no Canadá, nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, os sacerdotes católicos representam o corpo mais respeitável que se possa imaginar. Nas tentativas cismáticas da Revolução Francesa, prova de excepcional gravidade para o catolicismo, 2% apenas dos padres contraíram matrimônio, apesar das facilidades e dos prêmios implícitos da Constituição Civil do clero. Por que não esperar iguais messes, nas zonas onde o celibato é mais difícil de observar? Mais penoso, mais longo será o esforço. Mais meritório o resultado, portanto. Pouco importa o prazo. Pode a Igreja esperar: patiens, quia aeterna.
Essa não era a rota seguida "pelos noivos", como D. Romualdo chamara aos sacerdotes que haviam instado com Feijó para dar combate às proibições e às penalidades da Igreja, contra as fraquezas uxórias de seus ministros. Fortes com a lição de fases transactas desse ponto disciplinar; sinceramente católicos, mas fracos consigo mesmos; queriam permanecer, isentos de censura, no