A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

Em meados de outubro, Fructuoso e Lavalle se acolheram ao Rio Grande com suas tropas destroçadas, reduzidas a uns 400 homens apenas, como noticiava o Jornal do Commercio de 15 de novembro de 1836. Estabeleceram-se em Alegrete, menos Rivera, Lavalle e outros chefes que foram internados em Porto Alegre, a pedido de Oribe e de Rozas, atendidos pela regência.

Nisto, cometeu o governo imperial o erro de substituir Araujo Ribeiro na presidência da província, o que desde logo alheou Bento Manoel, amigo e parente do primeiro. A 5 de fevereiro de 1837, tomava posse o novo delegado do Rio, o marechal Antero José Ferreira de Brito. O comandante das armas logo pediu demissão em princípios de fevereiro, solidário com o presidente demitido, resolvido a mostrar, por atos, seu valor e significação política. Não fazia mistério de seus sentimentos, e a todos manifestava seu desgosto pelo "gallego" e contra Silva Tavares, e seu aplauso aos revolucionários. Eram os antigos laços de 1835 que se reformavam, por incapacidade política dos elementos oficiais.

Quis depor Antero; dissolveu o exército que comandava, para não agir contra os rebeldes; tais as comunicações feitas pelo presidente ao ministro da Guerra, a 18 de março de 1837. Acrescentava que o novo insurrecto unia seus esforços aos de D. Frutos; a este fora recusado passaporte, pois queria ir a Montevidéu depor Oribe.

Do Prata, vinham pedidos das duas repúblicas para que Rivera não mais perturbasse a paz do Uruguai e da Confederação; internado, cessariam suas incursões. Neste intuito fora chamado a Porto Alegre, onde o governo o vigiava. Não achou Antero de Brito, entretanto, bastante afastado do sul a capital da província, e aconselhou ao chefe uruguaio fosse para o Rio, a fim de conferenciar com a regência. Foi recusado o conselho, e em termos tais que o presidente da província prendeu tanto a ele como a