seus companheiros, e declarou que pediria ordens ao governo central.
No dia seguinte a essa prisão, o marechal partiu para a campanha, a fim de fazer voltar à subordinação corpos que o proceder de Bento Manoel havia desviado do caminho legal. Ao invés disso, no Passo do Itapevi, a 23 de março, o ex-comandante das armas cercou e prendeu ao presidente, e logo participou o feito a vários generais, Bento Corrêa da Câmara, Manoel Carneiro da Silva Fontoura, Gaspar Francisco Menna Barreto, João de Deus Menna Barreto e Francisco das Chagas Santos, e convidou-os a aderirem a esse movimento com o qual, afirmava, cessaria a guerra civil, desde que se completasse com a ocupação da presidência pelo vice-presidente Dr. Joaquim Vieira da Cunha, e a nomeação de Gaspar Menna para comandante das armas. Ambos eram amigos do autor da emboscada, e as condições impostas denunciam claramente que seus intuitos eram de mero predomínio político e de ascendente nas lutas locais. Exigia ainda fossem soltos Rivera e seus companheiros. O presidente preso seria refém para o cumprimento de todas as imposições.
No mesmo dia em que se ausentara de Porto Alegre o presidente Brito, Fructuoso fugira a fim de ir juntar-se a seus amigos e a Bento Manoel. Daí por diante, pelejaram juntos, e já assistiram juntos à eleição de Caçapava, em 14 de abril de 1837, escolhendo Antonio Neto para general em chefe do exército republicano, seis dias após a tomada da povoação.
Vaga a presidência, logo assumiu o cargo o Dr. Américo Cabral de Mello, e nomeou o marechal Sebastião Barreto comandante interino das armas. Organizou-se logo a resistência, mas o golpe vibrado por Bento Manoel foi fundo e acarretou graves consequências. Para agravar os erros anteriores, o governo imperial não sabia como enfrentar a situação.