para representar a Confederação no estrangeiro. A quase unanimidade da nação o prestigiava com seu concurso. Mas inimigos, e mesmo alguns amigos, acusavam de má a política seguida, e advogavam a submissão à arrogância francesa.
De Santa Fé, onde D. Estanisláu Lopez imperava, começou a oposição. Em 15 de junho, entretanto, morria Lopez, e um movimento local derrubava a seu sucessor, D. Domingo Cullen, para empossar um irmão do falecido, D. Juan Pablo. Cullen, inda antes de eleito, tinha iniciado correspondência com a esquadra; deposto e hostilizado pelo vencedor, e pela gente de Entre Rios, fugiu para Córdoba.
Sobreveio o fato mais grave, o ultimatum de 23 de setembro de 1838, no qual, a par de invectivas ao governo, vinha longa dissertação sobre o caráter diplomático dos cônsules, e acabava pelas exigências pecuniárias, e pela intimação de dar aos franceses tratamento de nação mais favorecida. Pela primeira vez, Roger dizia agir em nome da França e de seus aliados. Aludia, deste modo, às inteligências travadas com Rivera e os unitários argentinos refugiados no Uruguai.
Arana respondeu ainda, a 1° de outubro, com paciência e lucidez, evidenciando a falta de base da reclamação. Mas, recusando o ultimatum e não querendo obedecer à estranha intimativa, mantinha o ambiente pacífico do debate, propondo sujeitar o caso ao arbitramento da Inglaterra; nomear plenipotenciários em Londres e Paris, para tratarem desse processo mediador e restabelecerem a harmonia entre os dous países divergentes; prosseguir no procedimento observado pelo governo até então, o qual consistia em não chamar franceses ao serviço militar; finalmente, voltar Roger a seu posto em Buenos Aires.
Mandeville, ministro inglês, aceitava o encargo pela Grã-Bretranha. Roger também achava excelente a solução. Não quis decidir, entretanto, sem ouvir seus aliados. A estes, absolutamente não convinha a pacificação,