costas fluviais. Tal seria a senha para as demais. Intermediaria entre a esquadra, os cônsules e o ditador oriental, era a Comissão Argentina de Montevidéu. Tanto fez, que obteve de Fructuoso, a 10 de março de 1839, declaração de guerra contra a Confederação. Berón de Estrada, em nome de Corrientes, fez outro tanto a 6 de março.
Para Rozas, foi grande auxílio já estar desembaraçado da guerra contra a Bolívia, definitivamente posta fora de combate a 20 de fevereiro desse ano, em Yungay. Pôde ele, desse modo, reforçar o exército com que Echagüe, governador de Entre Rios, ia enfrentar as tropas corrientinas, que o próprio Berón levou a Pago Largo. A 31 de março de 1839, deu-se o choque, no qual o chefe federal aniquilou as colunas de seu adversário. Corrientes voltou assim à Confederação.
Rivera não se movera. A causa da apatia estava em que buscara chegar a acordo com Rozas; a carta a Lavalleja, de que já transcrevemos um trecho, foi escrita nessa ocasião. Mandeville favorecia essa tentativa harmonizadora. Lavalleja, entretanto, repeliu a iniciativa do "facinoroso Rivera", e mandou a carta a Echagüe.
Cullen, expulso de Santa Fé, fora revoltar Córdoba. Batido, refugiou-se, em Santiago del Estero onde procurou atrair o governador Ibarra à causa dos franceses, contra Rozas. Exigiu este a extradição do provocador de distúrbios. Foi atendido, e, a 22 de junho, o ditador argentino mandou fuzilar em Arroio del Médio o infeliz coautor do assassínio de Facundo. Não despertou piedade a execução; a responsabilidade nesse crime, a conivência com o estrangeiro contra a Argentina, o fato de ser ele próprio forasteiro, vindo de Lanzarote, explicam a indiferença.
Tais insurreições parciais, vencidas como foram, fortaleceram o prestígio da Confederação. Para o derruir, a Comissão Argentina empenhou-se em obter a intervenção direta de Lavalle e de seus unitários. Prometeram