Sociedad Popular Restauradora, que o sistemático vitupério dos adversários apelidou de Mazorca, e apontou como valhacouto de bandidos. De fato, contava em seu seio os melhores elementos da sociedade argentina; mas, também, a ela se encostavam por vezes auxiliares da mais baixa ralé, cujos excessos desonravam o Prata.

Consequência da revolução corrientina, fora eleger novo governador, D. Pedro Ferré, que se apressou em fornecer recursos ao chefe unitário, cujas forças cresceram a 2.500 homens. D. Juan Pablo López, que o perseguia, cometeu erros táticos que o levaram à derrota sem combate sério, pois o invasor vindo da Banda oriental se internou pela província, e, na perseguição, as cavalhadas do chefe federal foram se extinguindo sem meios de serem substituídas. Teve este, portanto, de retroceder, deixando a seu adversário o domínio do campo, o que permitiu a Lavalle refazer sua tropa, remontá-la e abastecê-la. Aí demorou-se, e logo começaram as intrigas entre a Comissão Argentina, o general, Chilavert e Ferré, e, na sombra da retaguarda, Rivera a complicar tudo.

Este era quem mais lucrava. Intermediário forçado, como chefe de Estado, entre os franceses e os combatentes, era quem mais dispunha de recursos de todo gênero. Ainda estava na margem oriental do rio Uruguai, e era observado por um exército federal de Echagüe. Cada qual afirma ter procurado, sem êxito, chamar o outro a combate, até que Rozas fez sentir ao governador entrerriano que era preciso acabar com situação tão pouco compreensível. Echagüe atravessou o rio e foi atacar Rivera em Cagancha, a 9 de dezembro de 1839. Por mau emprego das forças, foi derrotado, ou antes teve de abandonar o terreno, após ter infligido cerca de 1.500 baixas ao oriental, e tomado todo o seu parque e 15.000 cavalos.

A retirada de seu inimigo deu azo a D. Fructuoso para ocupar maior porção de território, e estender-se para Corrientes, onde encetou formar partido seu, para contrabalançar a preponderância de Lavalle. Daí resultou