contra-almirante Dupotet, com instruções especiais. Nada de mandar tropas a Montevidéu, insuficientes e custosas em todo caso, dada a distância em que ficavam da Europa; negociar, tal devia ser a senha para alcançar \"la solución de uma contienda demasiado prolongada ya, y que es urgente terminar\". Esperava, portanto, o presidente do Conselho e ministro de Estrangeiros, que os primeiros correios lhe levassem notícia de ter sido obedecida a ordem. Era desagradável, mas melhor do que o que tinha sido feito. Tinha a França sabido de sua norma habitual, e em questão simplicíssima a princípio. Dous anos havia que se tinha associado ao conflito de Rozas e Rivera, e tomado parte na guerra. Originariamente, eram interesses nacionais a proteger; já agora, eram os franceses estabelecidos na Argentina e no Uruguai que estavam ameaçados. Dantes, era mero bloqueio; agora, além dele, forças francesas defendiam Montevidéu. Era lícito discordar de terem sido os melhores e os mais próprios, os meios empregados no caso. Forças de desembarque, não as mandaria; fora imprudência, além da insuficiência e da inutilidade, se limitadas a 6.000 homens; mais do que isso, excederia a proporção dos interesses a defender, e criaria, além de sacrifícios incomportáveis, situações diplomáticas difíceis na Europa e nos Estados Unidos. Nem só a Inglaterra seria hostil, como piorariam \"nuestras relaciones, ya tan comprometidas, con los Estados americanos\". No Parlamento inglês as críticas das medidas coercitivas francesas já tinham ecoado, quer no caso do México, como no do Prata, e assumiam caráter inquietador; \"ela se manifiesta hoy día de un modo inquietante para nuestros interesses políticos y comerciales\". As requisições de fundos, também, excediam em muito as previsões feitas. Recomendava parcimônia. Lamartine, em fins de abril de 1841, declararia que tinham sido sacados dous milhões de francos contra Thiers, para tais operações.
A divulgação dessa nota fortaleceu Rozas; combatia este pela independência de seu país, contra argentinos