desalmados que o invadiam a soldo do estrangeiro. Mas, igualmente, lhe mostrou que estava vitorioso, e que não devia abusar, para não comprometer a vitória.
Nesse período, a 13 de abril de 1840, terminavam seus poderes quinquenais. A 5 de março, foi reeleito; mas, como em 1835, quis o ditador pôr à prova sua escolha. Para isto, a 14, renunciou; a legislatura, a 14 de abril, respondeu-lhe não ser lícita tal recusa, e que \"el uso que há hecho el brigadier general don Juan Manuel de Rozas de la suma del poder con que fué investido, ha llenado los >designios que tuvo la Provincia al sanccionarla\".
Continuou no poder. Já não tinha senão uma linha de conduta a seguir: combater o inimigo local, e deixar vir o francês que, fatalmente, teria de chegar à fala.
Lavalle teve um encontro, sangrento mas sem alcance militar, com o exército federal de Echagüe, em 10 de abril de 1840. Além disso, desde 26 de março, havia fracassado a tentativa unitária de convulsionar Santa Fé, por intermédio do coronel Mariano Vera. Rivera intrigava com D. Pedro Ferré, e parecia ganhar terreno; este imobilizava, e aquele combatia surdamente a Lavalle. Resolveu, então, o general destruir a força federal. A 15 de junho se iniciou a batalha de Sauce Grande, e prolongou-se pelo dia seguinte; foi uma vitória de Echagüe, que arrebatou muito armamento, cavalhadas e parque ao seu adversário, além de lhe produzir cerca de 500 baixas.
Tornou-se crítica a posição da expedição invasora. Não podia ficar em frente ao exército vencedor; não podia voltar para Corrientes para não provocar a perseguição dos federais. Deliberou Lavalle antecipar sua marcha sobre Buenos Aires. Aí, também, embaraçavam-no ordens de Pedro Ferré, proibindo às tropas corrientinas de passarem o rio Paraná. O general fiou-se em seu prestígio, e avisou aos chefes militares da província da marcha que ia ser empreendida; tal seu ascendente, que todos o seguiram.
Na mesma noite de 16 de junho, iniciou seu novo roteiro, e de 20 a 22 realizou a travessia para a ilha de