Os demais estipulavam que fortalezas, armas e material militar seriam entregues como haviam sido recebidos, na conquista de 1809; cuidavam do modo prático de passar às mãos do governo francês a ordem ao brigadeiro Marques para efetuar a entrega da colônia e dos transportes da guarnição ocupante para Pará e Pernambuco.
Em artigo separado, determinava-se que uma convenção especial regularia quaisquer dúvidas e dificuldades sobre pagamento de dívidas, cobrança de rendas e extradição recíproca de escravos.
Com esse tratado, Portugal, e Brasil, portanto, passaria a ser senhor das duas vertentes da serra de Tumucumaque, nos altos vales do Maroni e de seus afluentes das duas margens.
Essa a situação do litígio, quando foi proclamada a Independência.
De havia muito, desde 1726 notadamente, era Caiena o principal centro da invasão francesa na bacia do Amazonas. Muito mais do que os governos de Versalhes, era a colônia quem suscitava e mantinha os conflitos com seu vizinho meridional na América. Não se interrompeu essa atividade trêfega com o tratado de 1817. Atenuou-se um pouco, mas cobrou força nova logo que o Brasil dissolveu os laços com Lisboa.
O chevalier de Larue, cunhado de Hyde de Neuville, um dos deputados exilados a 18 de frutidor pelo Diretório, iniciou a nova campanha em 1821, com um livro no qual imaginava um novo rio Vicente Pinzon, por 2° de latitude norte, e uma linha divisória paralela ao Amazonas, a uma distância de quinze léguas francesas. Repetiu a invenção no ano seguinte o Sr. Saint-Amant, secretário do governo de Caiena. Voltou a figurar, em 1823, nos Annales maritimes et coloniales, em artigo de um oficial de marinha, Dumonteil. No ano imediato, o governador da Guiana, Miluis, recebeu ordem de Paris para tomar conta das fronteiras fixadas pelo tratado de Amiens, mas tal ordem não chegou a executar-se. Em 1827, um