secretas de 4 a 17 de agosto de 1839, nas quais a Assembleia resolvera dar todo seu apoio ao governo.
A 19 de outubro de 1839, Lopes Gama, já na pasta do exterior, foi à tribuna para atender a um pedido que o barão Achille Rouen, representante de França no Rio, lhe tinha endereçado. Havia o ministro brasileiro, em uma sessão anterior, aludido a uma nota do marechal Soult, comunicada por Araujo Ribeiro, em que falava em double poste, quando até então só se sabia da existência de um só ponto ocupado; Rouen solicitara um adendo, para explicar que esses dous pontos ocupados o tinham sido desde o início, e que se não tratava, na nota, de uma extensão da primitiva decisão, a qual desde 1835 se mantinha no Amapá e em Maracá.
Incidentemente se diga que só não foram instalados os postos planejados no Araguari e no Carapaporis, porque a zona toda oferecia dificuldades excessivas ao acesso e à habitação: não havia calado para os navios, e a pororoca quase impedia os desembarques, além de serem inundadas as planícies, duas vezes por dia.
A explanação dada ao Senado, aliás, não tocava no essencial do caso: um, dous ou três postos, pouco importava, pois era sempre uma violação, única ou multíplice, dos tratados.
A situação política não era dos amigos de Bernardo de Vasconcellos e da gente do gabinete de 19 de setembro de 1837. Mas o dissídio logo cessou. Ferreira de Mello veio afirmar, com aplausos gerais, que se o governo recorresse ao Corpo Legislativo, sem dúvida o acharia pronto a cooperar com ele. Ia mais longe, entretanto, e acusava o pessoal de Caiena de proteger a revolução do Pará.
Lopes Gama apressou-se em contestar, pois nenhuma prova existia de tal. Vergueiro aconselhava todos os sacrifícios, contanto se desafrontasse a dignidade nacional. A situação, dizia ele, já era de guerra. Costa Ferreira partilhava a mesma opinião. Vasconcellos, a 21 de outubro,