a Araujo Ribeiro, em 27 de julho, e acrescentou que, para iniciar a demarcação, o governo esperaria certificar-se de que já não existia tropa de ocupação.
Recaíram as nomeações no tenente-general Manoel da Costa Pinto, no contra-almirante Jacintho Roque de Senna Pereira e no Dr. Bernardo de Sousa Franco.
O gabinete francês não tinha esperado as nomeações; a 10 de julho de 1840, estava evacuado o posto do Amapá, antecipada, destarte, a promessa do barão Rouen, em 24 de abril.
Ainda permanecia ocupado, porém, um outro posto militar, no Maracá, próximo ao Oiapoque. Deu-lhe o governo francês, depois da retirada do Amapá, importância e desenvolvimento maiores, e, a 31 de agosto de 1840, o Journal de la Marine publicava em Paris a notícia oficial de que passaria a chamar-se forte Malouet, em homenagem ao barão desse nome, ordenador da Guiana em 1777 e 1778.
Antecipemos um pouco sobre os acontecimentos do segundo reinado, para dar o fim dessa longa e penosa negociação.
Thiers teve conhecimento da nomeação dos comissários brasileiros por nota de Araujo Ribeiro de 8 de outubro de 1840. Nunca se nomearam, entretanto, os funcionários correspondentes por parte da França.
Guizot, em 5 de julho de 1841, oficiava ao barão Rouen que parecia inútil tal processo. Demarcar o quê? se não havia acordo prévio sobre o sentido preciso do artigo 8 do tratado de Utrecht, só depois desta coincidência de vistas seria lícito demarcar. Parecia mais lógico e mais expedito começar por esta última negociação, e, firmado o consenso das duas vontades, regularizar a situação in loco. Isto vinha facilitado pela evacuação incondicional do Amapá. Deveria, pois, o ministro no Rio tratar disto com o gabinete, e convidá-lo a mandar as instruções e os poderes precisos a Araujo Ribeiro.