ora secretos, ora ostensivos, em que se reuniam políticos do mesmo pensar. Já vimos, no Prata, o papel saliente das lojas maçônicas. Nos dias da Independência e na fase anterior à dissolução da Constituinte, apreciamos igualmente a atividade do Grande-Oriente e do Apostolado. Durante o primeiro reinado, a Sociedade dos Colunas norteava aos absolutistas. Assim também nas regências.
Conta Moreira de Azevedo (2)Nota do Autor que os restauradores se guiavam pela Sociedade Conservadora, que, em 1832, mudou seu nome para o de Sociedade Militar. Os exaltados reuniam-se na Sociedade Federal. Os moderados, na Sociedade Defensora da Liberdade e Independência, fundada logo após o 7 de abril, e que tinha filiais em todo o Brasil. A esse clube político, muito ouvido pelos diretores do país, chamaria Theophilo Ottoni, mais tarde, mofando, espírito-santo do governo (3)Nota do Autor. Para aquilatar-lhe o valor, basta ler os nomes de seus membros, desde o instante em que se fundou; as mais altas figuras nacionais ali se acham alistadas.
Esse foi o centro propulsor da obra reformista de 1834.
Aurelino Leal (4)Nota do Autor estudou esse período com verdadeiro carinho, e analisou-lhe origens e consequências. Muitas de suas conclusões adotamos também.
Na primeira sessão de 1834, após a abertura, o deputado padre Henrique de Rezende pediu se elegesse uma comissão especial para apresentar a reforma. Ernesto Ferreira França era contrário à medida, pois considerava já redigidas as emendas. Evaristo, favorável, queria primeiro