A ideia de expansão territorial, continua o eminente brasileiro, veio após o interesse humanitário e religioso. Foi a semente donde brotou o programa de alargar as fronteiras da Guiana inglesa. A prova ele dá, citando o próprio Schomburgk que tratou de saber se o apresamento se fizera além ou aquém do Rupununi; se além, seria em território inglês, e poderia então intervir e acudir aos índios.
De São Joaquim, irradiou em excursões ao Orinoco, e ao rio Negro, voltando pelo rio Branco; todos os seus elementos auxiliares são brasileiros, e Schomburgk os agradece. O ambiente era de cordialidade absoluta e de plena confiança. Youd era prova concreta do fim religioso da missão, nunca de um alvo político.
Ainda a 25 de agosto de 1838, escrevendo a sir Thomas Fowell Buxton, diz: "Em qualquer caso a divisão das águas entre os rios que são tributários do Essequibo, por um lado, e do Amazonas, por outro, formaria a fronteira mais natural. Essa divisão separaria as savanas em duas partes, e asseguraria à Colonia a permanência nessas vastas planícies, assim como proteção aos índios que se estabelecessem no seu território. Continuando, essa linha de limites alcança o Rupununi no 3° paralelo de latitude, e segue o rio até às suas nascentes. A divisão mais natural seria daí, pela serra Acarai, às nascentes do Essequibo, que eu descobri em 28 de dezembro de 1837, a 0°41' de Lat. N. O território a leste do Correntyne é reclamado pelos holandeses, e como as nascentes desse rio são na mesma cadeia de montanhas que as do Essequibo, a natureza está indicando o limite meridional da Guiana britânica. Esses são os pontos principais que peço vênia para recomendar à sua atenção".
Nenhuma dúvida, portanto, sobre a opinião de Schomburgk, em toda essa primeira fase de suas viagens, que se estende até 1838.
Aí, começou a evolução de suas ideias.