ao regressar a Pirara, ao mesmo tempo que lhe comunicava a chegada do capitão Barros Leal para o dia seguinte, 27.
No dia imediato, a 28, portanto, reuniu-se a uma hora da tarde um conselho dos dous brasileiros e dos dous ingleses, no qual Schomburgk explicou que a Inglaterra queria que todos os brasileiros evacuassem o Pirara. Responderam que lhes era isso defeso por suas instruções, as quais mandavam receber aos estrangeiros com toda deferência e carinho, pondo-se com eles de acordo, menos quanto à cessão ou ao abandono do território.
Leal propôs, ficar, ele próprio, no local com dous ou três soldados desarmados, mediante palavra que daria de se não opor à ocupação inglesa, isto até que recebesse ordens do Rio. Havia escrito ao governador Light, comunicando-lhe suas instruções. Após conferência reservada entre Bingham e Bush, outro oficial da coluna, declarou o primeiro que era inaceitável a sugestão, pois tinha ordens estritas para exigir e levar a efeito a retirada imediata.
Diante da violência, e ainda de acordo com as instruções recebidas, disseram Leal e frei José que se retirariam, mas protestando. Entregaram, então, o protesto já redigido, com data de 27 de fevereiro, depois de devidamente lê-lo perante os invasores.
É esse o resumo do que se deu, testificado pelos depoimentos concordantes dos dous brasileiros, em comunicações do frade a Bernardo de Sousa Franco, vice-presidente em exercício no Pará, a 1° de março, e de Schomburgk a Light, em despacho de 28 de fevereiro.
Em realidade, Pirara estava abandonado, de população como de tropa; o povoado, quase deserto, invadido pelo mato tinha apenas uma praça a lhe fazer a hipotética polícia.
Sousa Franco, ao receber a notícia, mandou logo e logo aprestar uma expedição para juntar-se à guarnição de São Joaquim, a fim de se formar uma coluna de cem homens