e meio se tinha mantido a ocupação britânica; a 1° de setembro, partia a coluna para Georgetown.
Em suas conferências de fins de fevereiro com Leal e frei José, Schomburgk havia enunciado o propósito de plantar padrões para marcar a posse inglesa na linha divisória por ele proposta, e indagara se os brasileiros se oporiam às operações. Não, tinha sido a resposta, pois as instruções do governo prescreveriam evitar o recurso à força, mas protestariam e levariam o protesto ao conhecimento das autoridades, não reconhecendo a valia de tais marcos, pretendidos lindeiros. E assim fizeram.
Pondo de lado o ridículo de demarcar, como terra desconhecida, zonas onde mais de meio século antes tinham procedido a determinações geográficas e a operações demarcadoras astrônomos portugueses, havia nesse ponto claro excesso de poderes e exorbitância de suas instruções, por parte do explorador inglês. Logo que, em São Joaquim, souberam da primeira realização desse gênero, levada a efeito pelo geógrafo, Leal e frei José protestaram por escrito a 1° de maio de 1842, declarando reconhecer em tais trabalhos mero valor científico para uma exploração regional, e nunca o de uma demarcação de fronteira.
De todos os lados foram feitas as reservas necessárias. A 1° de agosto, o presidente do Pará protestava perante o governo inglês e perante o de Demerara, por intermédio do cônsul em Belém. Aureliano, a seu turno, a 3 de outubro de 1842, comunicava o incidente à legação no Rio.
Schomburgk, tranquilamente, ia plantando seus padrões. A 25 de abril, estava atarefado com esse trabalho na foz do Maú no rio Tacutu. Youd continuava no Pirara aliciando os macuxis, e uma força britânica acampava a duzentas braças do povoado, para este. Natural, a impressão penosa que tais violações da promessa feita por lord Aberdeen, em abril, à legação brasileira em Londres, causavam no ânimo do governo imperial. Pedia, pois, explicações a Hamilton, por uma contradição tão ofensiva para